Pousada de Picote

Pousada de Picote

João Archer de Carvalho, Manuel Nunes de Almeida

1954 - 1957

Miranda do Douro (Picote), Portugal, Portugal

Denominação atual:

Autoria: João Archer de Carvalho Manuel Nunes de Almeida

Datas 1954 1957

Colaboradores e detalhes de autoria:
Luís Cunha y Pádua Ramos

Localização: Miranda do Douro (Picote) Portugal Portugal Portugal

Direção: Picote - 5225, Miranda do Douro (Picote) (Portugal) Portugal

Memória

A Estalagem para pessoal dirigente integra-se no conjunto erguido como infraestrutura suporte da construção da Barragem de Picote, o primeiro escalão do sistema de aproveitamento Hidroeléctrico do Douro. Construído e organizado para responder ao assentamento de uma comunidade como uma implantação ab-início, a Pousada situa-se na paisagem dura, austera e intensa de Trás-os-Montes junto à fronteira com Espanha. No conjunto do plano geral (executado em conjunto pelos arquitectos João Archer, Manuel Nunes de Almeida e Rogério Ramos da recém-formada Hidroeléctrica do Douro) composto de um bairro para alojar os trabalhadores e respectivas famílias, centro comercial, escola, capela, destaca-se a estalagem para pessoal dirigente tanto pelo rigor como pela sua modernidade sem compromissos. A referencia à disciplina miesiana é clara no método de exploração dos materiais e no irrepreensível rigor do desenho. Implantada no cimo do mesmo morro, a Pousada compõe-se em dois corpos. Os quartos e zonas de público situam-se no corpo de três pisos virado para a paisagem e para sul (quartos nos pisos superiores e salas no nível térreo). Paralelo a este, separado por um pátio, fica o corpo de um piso destinado a alojamento dos motoristas. O tema da relação com o exterior é desenvolvido com diferentes meios: o pátio liga-se por passagens ao terreno circunstante e os alpendres e o balanço do corpo elevado proporcionam espaços exteriores de transição; no interior, as salas relacionam-se com o terreno através de envidraçados a toda a altura e os quartos têm varandas orientadas para a paisagem. Ana Tostões La hospedería para los directivos se integra en el conjunto de infraestructuras erigidas como soporte a la construcción de la Presa de Picote, primer escalón del sistema de aprovechamiento hidroeléctrico del Duero. Construida y organizada para responder al asentamiento de una comunidad como implantación ab initio, la hospedería se levanta en el paisaje duro, austero e intenso de Tras-os-Montes, cerca de la frontera con España. En el conjunto del plan general (ejecutado de forma conjunta por los arquitectos João Archer, Manuel Nunes de Almeida y Rogério Ramos de la recién formada Hidroeléctrica do Douro), compuesto por un barrio para alojar a los trabajadores y sus familias, centro comercial, escuela y capilla, destaca la hospedería para los directivos, tanto por su rigor, como por su modernidad sin compromisos. La referencia a la disciplina miesiana se evidencia en el método de exploración de los materiales y en el irreprensible rigor del diseño. Implantada en la cima del monte, la hospedería está formada por dos cuerpos. Las habitaciones y zonas públicas están ubicadas en un cuerpo de tres plantas orientado hacia el paisaje y al sur (habitaciones en las plantas superiores y salas en la planta baja). Paralelo a este cuerpo, y separado por un patio, se encuentra el cuerpo de una planta dedicado al alojamiento de los conductores. El tema de la relación con el exterior se desarrolla con distintos medios: el patio se conecta con el terreno circundante mediante pasadizos, y los aleros y el voladizo del cuerpo elevado proporcionan espacios exteriores de transición; en el interior, las salas se relacionan con el terreno a través de ventanales de techo a suelo, y las habitaciones tienen balcones orientados al paisaje. Ana Tostões

Uso original: Uso cultural/ocio/turismoHotel

Reportagem fotográfica:

Categoria: Nivel A

Registro: Os equipamentos modernos

Bibliografia:

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